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Desemprego caí e Brasil bate recorde de trabalhadores ocupados

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O mercado de trabalho no Brasil registra recorde histórico de trabalhadores ocupados e, consequentemente, o patamar mais baixo de desemprego em quase uma década. É o que apontam os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta terça-feira (31/10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A taxa média de desemprego no Brasil foi de 7,7% no trimestre móvel entre julho e setembro, o menor nível desde o trimestre encerrado em fevereiro de 2015, quando o país registrou uma taxa de desemprego de 7,5%. Já na comparação com o mesmo trimestre, essa é a menor taxa registrada desde setembro de 2014, quando a Pnad registrou 6,9% de desemprego. O número de ocupados atingiu um patamar recorde na série histórica da Pnad, iniciada em 2012: 99,8 milhões de pessoas.

Perfil dos empregados

A maior parte do aumento no número de ocupados (587 mil pessoas) veio da categoria de empregados com carteira assinada no setor privado, que, com o acréscimo de 1,6%, chegou a 37,4 milhões de trabalhadores.

Já o número de empregados sem carteira no setor privado (13,3 milhões), de trabalhadores por conta própria (25,5 milhões de pessoas) e de trabalhadores domésticos (5,8 milhões de pessoas) ficou estável no trimestre e no ano, frente ao trimestre anterior e ao mesmo período do ano passado.

Destaque dos serviços financeiros e locação de mão de obra

De acordo com o IBGE, dentre os dez setores econômicos analisados pela pesquisa, na comparação trimestral, o único que registrou aumento significativo no número de ocupados foi o de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas públicas, que absorveu 420 mil trabalhadores.

Rendimento salarial

O rendimento médio real foi estimado em R$ 2.982, um crescimento de 1,7% em relação ao trimestre encerrado em junho e de 4,2% frente ao mesmo período do ano passado. A massa de rendimento atingiu novamente o maior patamar da série histórica da pesquisa, ao ser estimada em R$ 293 bilhões. Frente aos três meses anteriores, o aumento foi de 2,7%.

Fonte: CNN Brasil

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