O secretário municipal de Defesa Social de Itajubá, Marcos Pereira de Paula, acredita que o pior momento das chuvas que atingiram Itajubá na noite de segunda-feira (dia 10) e madrugada e manhã de terça-feira (dia 11) já passaram, mas o momento ainda é de alerta.
A declaração foi feita durante reunião do secretário com os conselheiros e diretores da CDL – Câmara de Dirigentes Lojistas, nesta quarta-feira, 12 de fevereiro. “O tempo ainda está instável, com possibilidade de chuvas nos próximos dias. Isso requer nossa atenção, mas posso garantir que estamos preparados para atender eventuais ocorrências”, explicou. A Defesa Civil integra a Secretaria de Defesa Social.
De acordo com o secretário, foram poucas as ocorrências atendidas, apesar do alto volume de chuvas em um curto período de tempo – foram 84 milímetros em 24 horas – e da chuva na cabeceira do Rio Sapucaí. “Houve pontos de alagamentos na Avenida BPS, com o transbordamento do Ribeirão José Pereira em alguns trechos, e n margem direita do Sapucaí”, disse. Também foram registradas a queda de uma barreira no bairro Novo Horizonte e de uma árvore no Morro Chic. “Graças a Deus, não foram tivemos nenhuma vítima em decorrência das fortes chuvas”, ressaltou.
Marcos Pereira disse ainda que a secretaria, bem com a Defesa Civil, faz o monitoramento dos rio e dos ribeirões da bacia do Sapucaí, com apoio da Unifei – Universidade Federal de Itajubá. Isso permite, segundo o secretário, ter um prazo de até 4 horas para divulgar alerta á população, caso haja necessidade. O alerta é feito por meio das emissoras de rádio e pelas redes sociais da Prefeitura e parceiros.
Questionado sobre a limpeza da calha do Sapucaí, ele disse que há um projeto em discussão na Prefeitura de Itajubá. . Na época, a diretora de Meio Ambiente da Prefeitura de Itajubá, Larissa Gonçalves Ferreira, disse que o trabalho seria feito em uma extensão de oito quilômetros da parte urbana do rio.
Marcos Pereira lembrou que, além assoreamento natural, outro grande problema é o descarte de objetos no leito do rio. Para evitar isso, a Prefeitura criou, em 2014, o Projeto Cata-Treco. O objetivo é o recolhimento, de forma gratuita, de eletrodomésticos, computadores e móveis velhos, como sofás, camas, colchões, mesas ou cadeiras quebrados ou danificados.
Dessa forma, evita-se o descarte desses materiais nas calhas de rios e córregos, nos terrenos baldios ou em locais que causam danos ao meio ambiente. O telefone para solicitar o serviço é: (35) 3692-1875.
Fonte: Agencia Contexto