Na noite de quarta-feira (7), o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anunciou, por unanimidade, um novo aumento de 0,5 ponto percentual na taxa Selic, elevando-a para 14,75% ao ano. Este é o maior patamar desde agosto de 2006 e marca a sexta alta consecutiva da taxa básica de juros da economia brasileira.
A FCDL-MG expressou preocupação com a decisão. O presidente da entidade, Frank Sinatra, reconhece que as medidas do Banco Central são coesas com o panorama atual e preventivas diante do cenário externo. No entanto, ele alerta para os efeitos devastadores na economia real.
“A economia real continua patinando em um quadro que pode ficar cada vez mais difícil, tanto para as empresas quanto para os consumidores”, analisa Sinatra.
“Os aumentos consecutivos da Selic já vêm impactando toda a dinâmica dos negócios e isso pode, inclusive, levar à extinção de algumas pequenas empresas, sobretudo do ramo de comércio e serviços, e a um consequente aumento do desemprego e perda de renda”, completa.
A Selic serve como referência para as taxas de juros praticadas por bancos e instituições financeiras, influenciando diretamente empréstimos, investimentos e o custo do crédito. Alterações na Selic têm efeitos amplos em diversos setores da economia.
Para auxiliar na compreensão dos impactos da taxa Selic, a FCDL-MG elaborou uma cartilha explicativa que destaca o conceito, os objetivos e os efeitos da taxa de juros para os brasileiros.
Para mais detalhes sobre o posicionamento da FCDL-MG e acesso à cartilha, visite: https://fcdlmg.org.br/fcdl-minas-critica-novo-aumento-da-taxa-de-juros/
Fonte: FCDL-MG / CDL Itajubá