De acordo com notícia divulgada pela FCDL-MG, as empresas brasileiras têm pouco tempo para se preparar para as mudanças profundas que a reforma tributária trará a partir de 2026. O novo modelo exige ajustes em sistemas fiscais, ERP, notas fiscais eletrônicas e demais rotinas contábeis, financeiras e tecnológicas para que o período de transição seja cumprido sem prejuízos.
Durante esse período de transição, será necessário operar simultaneamente com os tributos antigos (como ICMS, ISS, PIS, Cofins) e com os novos criados pela reforma (CBS e IBS), além de adaptar layouts de documentos fiscais, ajustes de alíquotas, apuração híbrida e geração de obrigações acessórias. As empresas que ainda não iniciaram esse processo enfrentam o risco de estarem despreparadas quando a exigência entrar em vigor oficialmente.
Especialistas alertam que para se adequar dentro do prazo, será essencial realizar diagnóstico do impacto das mudanças nos processos, integrar equipes contábeis, fiscais, TI, financeira, jurídico e de planejamento, além de treinar colaboradores e testar sistemas em ambiente real ou de homologação. O prazo para grandes ajustes encerra-se em dezembro de 2025, de modo que a virada para a nova era tributária seja operacional já em janeiro de 2026.
A CDL Itajubá ressalta a importância de seus associados começarem imediatamente os processos de adequação. Empresas que se anteciparem terão menos riscos operacionais, melhor previsibilidade tributária e maior competitividade num cenário de mudanças. Este é um momento estratégico para planejamento, investimento em tecnologia e atualização de práticas internas.
Fonte: FCDL-MG / CDL Itajubá.