O delegado adjunto da Delegacia Regional de Polícia Civil de Itajubá, Alexandre Valentim Boari, participou de reunião do Conselho Consultivo da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). Durante o encontro, ele falou sobre sua área de atuação – de combate ao crime organizado e ao tráfico de drogas –, das ações realizadas desde o início do ano e da participação da corporação no Comitê de Gestão Integrada, que também teve a participação do Exército, da Prefeitura, do Ministério Público, do Corpo de Bombeiros, da Guarda Municipal e da Polícia Militar. O encontro aconteceu em 13 de junho.
O comitê atuou em dois casos de repercussão nacional: a greve dos caminhoneiros, que causou desabastecimento de alimentos e de combustíveis, e o ataques a ônibus, determinados por um facção criminosa. O tema também foi abordado pelo comandante do 4º Batalhão de Engenharia de Combate, coronel Luiz Eduardo Siqueira Lira, durante reunião realizada em 6 de junho.
“A atuação do Comitê foi muito importante para retomar a normalidade em nossa região. Cada instituição teve um papel importante nas ações desenvolvidas”, disse o delegado. “O trabalho de investigação da Polícia Civil permitiu identificar os suspeitos, coletar provas e prender o mandante dos ataques em um tempo muito curto. Com essa prisão, arrefeceu os ânimos de quem executava essas ações – e não houve mais ataques”, completou.
Para o delegado Alexandre Valentim, esse trabalho de inteligência tem sido fundamental para combater o tráfico de drogas em Itajubá. Como exemplo, citou duas operações: uma, no bairro Medicina, com a prisão de dez pessoas; e outra, no bairro Cruzeiro, com oito prisões. Esse serviço também é importante em outros casos, como foi a prisão de um grupo, no final do ano passado, acusado de pedofilia.
“Nosso objetivo é sempre fazer um trabalho primoroso, que não dê margem a questionamentos. O setor de inteligência visa descobrir e buscar provas para mostrar o esquema. É um trabalho seguro, com cautela, mas com resultados efetivos. De nada adianta prender uma pessoa e vê-lo solto no dia seguinte por um erro processual ou uma falha na investigação”, explicou.
“A gente percebeu que houve uma sintonia muito forte entre todas as instituições do Comitê, que agiram rápido e conseguiram trazer a normalidade a Itajubá. A questão de segurança afeta todas as pessoas e os negócios em nossa cidade”, disse o presidente da CDL Itajubá, Georges Kallás.
Fonte: Agencia Contexto
