Cada vez mais empresas apostam no cashback como estratégia para fidelizar seus clientes. Dados do Sebrae mostram que quase 6,5 milhões de empresas já oferecem o programa. Só em 2021, movimentou R$ 10 bilhões no país, segundo um levantamento do Cuponomia.
A tradução da palavra cashback resume a dinâmica da estratégia: “dinheiro de volta”. Na prática, funciona assim: ao fazer uma compra, você recebe de volta uma parte do valor gasto. Esse ‘bônus’ pode ser usado em outras compras ou como desconto em uma transação. A estratégia que movimenta pequenos e grandes negócios, bancos e varejistas também é uma forma de garantir clientes comprometidos com a marca por um longo período.
Recompensa no bolso e no caixa
O percentual dado como recompensa pela compra varia de empresa para empresa e o cenário é bastante amplo e criativo. Programas de milhas e de pontos são exemplos de modalidades que apostam no cashback, onde o consumidor acumula pontos que são revertidos em benefícios futuros.
Outra maneira de recompensa é o uso de selos e de cartelas, bastante usado por marcas e supermercados, além de nos pequenos varejistas. Basta juntar certa quantidade de selos e buscar o “prêmio”. Em média, a devolução pode chegar até 5% do valor das compras, mas, em algumas ocasiões de grande movimento no comércio, as oportunidades se agigantam.
Até a subseção OAB mineira economizou R$ 2,5 milhões em 2022 com a criação de seu próprio clube de vantagens tendo o cashback como protagonista.
Quem lucra com o cashback?
Primeiro, os consumidores, que têm em mãos mais uma ferramenta de benefício e que pode se tornar um critério de decisão entre um produto e outro. E a concorrência gerada por quem procura a modalidade de cashback para se diferenciar é um bom estímulo aos negócios.
Vale destacar que o cashback não é como um cupom, que é aplicado diretamente em forma de desconto sobre o serviço ou produto. Na estratégia, é preciso dar o primeiro passo – ou seja, comprar – e receber a “recompensa” na próxima negociação.
Fonte: Consumidor Moderno