Atenta às necessidades das empresas familiares, em especial ao que se refere à sucessão, a Câmara de Dirigentes Lojistas – CDL Itajubá recebeu em sua reunião de negócios desta semana (18/10) os advogados Frederico Binato, da BJPAF Advocacia, e Juliana Boari, da Juliana Boari Advocacia.
“Trata-se de um tema extremamente interessante para quem tem pretensões familiares de sucessão. A sucessão vai desde organizar a empresa para receber a direção dos filhos, ou outros familiares, até as questões jurídicas que envolvem essa transição. Neste último quesito é importante conhecer os diferentes caminhos jurídicos da sucessão familiar’, expõe o presidente da CDL Itajubá, Alexandre Costa Lopes.
Empresa familiar pode ser definida como qualquer empreendimento formal que, independentemente do seu porte ou segmento, tenha no seu comando uma família. No Brasil, as empresas familiares geram grande volume de produção para atender as demandas do mercado e com isso mantém-se num quadro de participação expressiva no cenário econômico nacional. Nesse contexto, planejar a sucessão de forma preventiva é a melhor maneira de garantir que um legado seja preservado por muitas gerações.
“Temos visto, principalmente nos últimos anos, o surgimento de maior interesse e demanda na organização dos negócios para a sucessão familiar. Só que esta é uma questão que não pode ser tratada com muita simplicidade, pois estamos falando da vida daquele que se dedicou em consolidar um patrimônio. Por isso, firmamos uma parceria para trazer esse apoio técnico para Itajubá”, declara Juliana Boari sobre a sucessão familiar e a parceria com a BJPAF Advocacia, originária de Juiz de Fora (MG).
O advogado Frederico Binato atua há anos em uma empresa local, motivo que o aproximou de nossa cidade. Segundo ele, estatisticamente, no Brasil, 30% das empresas familiares vão até a segunda geração, isto devido ao planejamento sucessório não acompanhar a administração da empresa.
“Planejar a sucessão é uma questão complexa. Envolve lidar ao mesmo tempo com relações familiares, gestão empresarial, proteção patrimonial e aspectos jurídicos. É preciso promover o diálogo entre diferentes gerações, alinhar desejos e expectativas, além de encontrar um caminho de sucessão de forma consensual. A importância do planejamento sucessório está na organização e discussão sobre a família”, aponta o advogado.
Frederico Binato destaca, ainda, que o ordenamento jurídico permite a utilização de 24 instrumentos possíveis para se organizar e planejar a sucessão. No âmbito contratual, citou como exemplos a doação e adiantamento de legítima, e no âmbito societário, as famosas holdings. Segundo ele, o planejamento sucessório é recomendado para qualquer pessoa, independentemente da quantidade de patrimônios, visando diminuir a tensão no ambiente familiar.
Empresários interessados em mais informações sobre o planejamento sucessório, podem contatar a CDL Itajubá: Fixo / WhatsApp
Fonte: CDL Itajubá