O volume de vendas do comércio varejista em Minas Gerais teve um aumento de 9,2% em maio na comparação com abril. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O Departamento de Pesquisas Econômicas do IBGE em Minas, aponta que o crescimento pode ter sido impulsionado pelo Dia das Mães. Embora a pesquisa não identifique as regiões mineiras onde houve maior expansão das vendas, os segmentos de maior destaque foram os relacionados ao comércio de móveis, que cresceu 133,8%, de tecidos, vestuários e calçados que registrou aumento de 99,9% e no setor de eletrodomésticos que cresceu 53,2%.
Com o avanço da vacinação e o gradativo retorno às atividades presenciais, também se observou o aquecimento nas vendas de veículos, de motocicletas, de peças e acessórios voltados a este setor. As vendas deste segmento cresceram 97,9%. Os consumidores também investiram mais na compra de material de construção que avançou 33,7%. Também houve aumento da compra de livros, jornais e artigos de papelaria.
Pré-pandemia
Os resultados positivos mensurados pela pesquisa do IBGE mostram que boa parte do comércio varejista já atingiu o nível de vendas pré-pandemia.
Variações
Em comparação a maio de 2020, a variação das vendas do comércio varejista em Minas Gerais foi de 11,3%, ficando abaixo da média nacional (16%). Mas quanto à participação da composição da taxa de varejo, levando-se em conta o mesmo período, o índice registrado em Minas Gerais foi o terceiro maior em todo o País. De acordo com os dados da pesquisa, o Estado só ficou atrás de São Paulo, que cresceu (19,0%), e do Rio de Janeiro, que registrou aumento de (17,4%).
Inflação
Mas o crescimento do comércio foi segmentado, pois a inflação afetou alguns setores mais que outros. O comércio supermercadista sofreu pequena retração em maio, causada pela inflação dos produtos alimentícios. As vendas no mercado de moda, roupas e acessórios para festas, também não cresceram no mesmo ritmo dos segmentos que lideraram o aumento no Estado.
Fonte: Diário do Comércio